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Conferência discute amanhã o futuro da produção mineira

novembro 19, 2019

/ Por João André Sumbo
Empresas mineiras do país e do estrangeiro, especialistas do sector, investidores e decisores políticos reúnem-se, a partir de amanhã até quinta-feira, em Luanda, na primeira Conferência Internacional e Exposição sobre o Sector Mineiro.






“Desbloquear o potencial do sector mineiro nacional, através de investimento e diversificação” é o lema do evento que, de acordo com a organização, tem como objectivo orientar os investidores sobre a “política, estratégia e procedimentos legais a serem observados, por formas a enquadrá-los no sector mineiro de Angola e garantir o acesso, de forma transparente e segura, das suas empresas nos mercados nacional e internacional”.
O evento ocorre quase duas semanas depois da realização, no Lubango, de uma conferência e exposição sobre rochas ornamentais, organizada pelo Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, e que contou com a presença de Gerd Merke, o secretário-geral da Federação Europeia e Internacional das Indústrias de Rochas Ornamentais (Euroroc).
Com integrantes de mais de 30 países da Europa, Estados Unidos e Ásia, a Euroroc é a única associação privada de rochas ornamentais do mundo, sendo igualmente parceira da Federação Internacional de Arquitectos.
Em declarações à imprensa, Gerd Merke disse que Angola tem potencial para liderar a produção de rochas ornamentais em África, principalmente se optimizar as exportações com a filiação à Federação Europeia e Internacional das Indústrias de Rochas Ornamentais (Euroroc).
“Angola tem um granito negro que é único no mundo, tem mármore branco e tem rochas ornamentais verdes: tem muitas potencialidades, mas tem de divulgar este potencial no grande mercado europeu através da Euroroc, que dá muita atenção ao mercado asiático e norte-americano”.
Investir com certeza
A conferência de amanhã ocorre, igualmente, num contexto em que já são conhecidos os números do Plano Nacional de Geologia (Planageo), o principal levantamento dos recursos minerais que existem no país, para determinar a quantidade, qualidade e localização.
O secretário de Estado para a Geologia e Minas, Jânio Correia Víctor, garantiu, na altura, que os Mapas geológicos resultantes do levantamento realizado no quadro do Plano Nacional de Geologia já permitem que o investidor tenha uma visão mais consentânea do potencial, localização e qualidade das rochas ornamentais disponíveis em Angola.
Num seminário com investidores, em Lisboa, em Julho, o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, sublinhou que está a decorrer em Angola um processo de reestruturação do sector mineiro, com a criação da Agência Nacional dos Recursos Minerais e o fortalecimento do Instituto Geológico de Angola, através da criação de três novos laboratórios, um no sul do país, outro no nordeste e um outro em Luanda.
A reestruturação inclui a introdução de mudanças na orgânica da empresa Endiama, visando a sua entrada na bolsa de valores até finais de 2022.

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